Sol Nascente, Anton Prinner, 1944
luzes na cidade
transição: meia-noite
dois mundos em fricção
mortiços olhos buscam
o horizonte desde cá
coroado de ausências
pular a janela
correr rua afora
incomodar o silêncio…
distante o grito
tudo é vazio
tudo é lugar…
daí o retorno
cicatriz adoçada
eterna no punho
começar de novo
livre é a dor
e a graça do poema
meia-noite:
cidade acesa
tão bonito nascer
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