Figure at a window, Salvador Dali, 1925
que há com o mar
que fascina?
fenícios gregos portugueses
se tornaram familiares do mar
e saíram em busca do paraíso
que sonhavam encontrar em vida
os povos do Pacífico
conhecedores das funduras e larguras
do mar sem fim
permaneceram fieis
à ideia líquida de fluir no ritmo
transparente das águas
que incitam calmarias e tempestades
quanto a nós, ilhéus
familiares quanto antes
por lei não escrita
deixamos que nos fascine o mar
por força da evolução
é na terra que moramos
mas o mar
irmão do inconsciente
é a fonte adjunta
dos nossos férteis sonhos
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