Il poeta, Francesco Didioni, 1862
na hora da minha morte
os ponteiros dos relógios
desistirão de perseguir a rotina
e ficarei a mercê do nada
...
na minha inocência de criança
pai é aquele que afugenta
o monstro debaixo da cama
enquanto a mãe constrói o futuro
...
o animal humano
amontoado de carências
inseguranças e incertezas
costuma morder
...
amor,
não me acorde amanhã
não quero sentir saudade
do que vivemos hoje
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