Vertical-Horizontal I, Hedda Sterne, 1963
olho o horizonte…
apenas infinito e nada:
ambos sou eu
alheio
não fosse o oponente
tolher a passagem,
jamais perguntaria
pra onde vou ou o que sou…
tem muito o que explicar
esse vazio
cada vez que dói
uma, duas, “n” vezes
voltarei
a encarar o horizonte
preciso conhecer
tudo que desconheço
Nenhum comentário:
Postar um comentário