aguarde amor que volto ali ao sonho
para seguir adiante dos fantasmas
a enfrentar meu mais profundo medo…
devo alcançar sejas tu quem sejas
- brinquemos juntos
e que rias de mim
que rias comigo, que fujas
que não facilites, que não cedas
à minha ansiedade, minha despreparo
meu despropósito…
ah, o desafio de vir a ser…
se acaso, por bondade
(quem sabe prazer ou petulância)
vieres a me ofertar o teu amor
que seja por descompromisso
(amanhã não saberei de mim, quanto menos de nós)
e mesmo que digas espero te ver outra vez
sei da impossibilidade de um castelo
que te guarde à minha espera…
por isto, eis que parto, pois é preciso que eu parta
a carregar esta ilusão – tua lembrança, este sonho...
me resta presente
fazer o caminho de volta
a ti, que me deste um momento
instante feliz
e no caminho, insisto: que tal
entre tantos poemas possíveis, reviver amor?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário