Love and Psyche, Henrik Siemiradzki, 1894
o amor nada tem de silencioso
senhor
o amor é ruidoso
qual sinfonia do amanhecer
onde a natureza
e o engenho humano,
celebram o milagre da vida…
o amor é barulhento, nervoso
diga-nos o amante,
incontido,
que quer que todos saibam
da sua alegria e prazer
quando a paixão começa
e do seu desespero e mágoa
assim que o amor acaba
diante dessa travessa divindade
apenas os descrentes,
ignorantes da agonia gozosa da vida,
silenciam – tão pobres e frios,
insensíveis à centelha
que faz arder desígnios buliçosos
em nossa decantada alma
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