Nude, Marc Chagall, 1913
a alma cheira o ar
a brisa que vem de ti
no solo
o arrepio
frio
viaja
e sacia
visto-me de universo
e nu
adoro sonhar
o jeito brando do teu afeto
morra eu
ressuscite e nasça
e renasça e nasça outra vez
quantas vezes
os dias que tive
que tenho e terei
que te esperar
desperto
diante da porta
aberta
tais lembranças
os teus beijos
(brilho e substância)
e o teu conchego alecrim
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