The Happy Land, Pierre Puvis de Chavannes, 1882
fiz
pouco
não
pude tanto
caminhei
por perto
pratiquei
navegação costeira
rocei apenas a superfície das coisas
e
embora tenha acariciado palavras
dito
com ternura certos versos
estive
todavia ausente de gestos
espectador
no desfile de utopias
tão
próximo o futuro agora enxergo
com
a ponta dos meus dedos posso tocá-lo
e
se nada mais é necessário esconder
digo
que descobri
que
de todos os estados de felicidade
mais
vivi apaixonado
outras
vezes embriagado
que
quase me rejeitava a mágica
da
esperança realista que me anima agora
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