Ruína, Salvador Dali, 1941
em
meio a tantos deuses
e
divinas tecnologias
ainda
sobrevivo
refém
das impropriedades medianas
sem
conseguir pensar nada além do tempo
ah,
se meu dinheiro prestasse... talvez
viajasse
e
quem sabe insistisse em acreditar
que
apesar das horas
existe
aquele porre homérico
combinado
quando
sentados naquela praça
nos
aplicamos em estudar o futuro das folhas
no
entanto
visto
ter sido preferível cometer barbáries
e
achar que é normal empoderar a demência
afasto
o afogado abraço do hegemônico homem de bem
e
sigo na direção contrária
de
onde enxergo as ruínas colossais
destroços
daquele
que é seu grandioso império
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