How Strange a Thing to Be What Man Can Know but as a Sacred Secret,
Byam Shaw, 1911
cheio
de saudade
cultivo
lentos
passos peregrinos
animado
de infinitas pegadas…
eis
que trago os olhos fixos nas horas
e
nessa ânsia de tempo
futuro
extraio
os dentes do desejo
antes
que me mastiguem
a
alma repleta
de
lonjuras e desconfianças
cheio
de brevidades
clamo
ó
vulto salpicado de estrelas
minha Maíra
-
tu, dos meus sonhos apaixonados
fertilizes
este meu tema repleto de abismos
e
que nos teus beijos largos, doces e amigos
a
febre seja superada
e
a inesperada meta
da
desmentira
vivifique
tudo que mereça primaverar
finalmente
é
que nessa minha alma tão minúscula
e
humana
viro
mexo pinto e bordo
que
nem se as coisas fossem eternas
inesgotáveis
e
acessíveis à mão
tal
que se a capacidade do traço
alcançasse
o
grafite bem além do lápis
essa
partícula que
com
seus segredos de órbitas desdobradas
em seu inocente pudor
acabasse
por des-tornar fácil
a
malícia
de
toda e qualquer compreensão
perdoa,
minha linda
se
exprimo tamanha pressa
é
que, grave
ainda
não sei despertar
antes
que pense tais coisiquinhas...
estranhezas
de provar o segredo sagrado
do
dia/noite que advir
Lindooooo
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