An allegory of propaganda, Paul Klee, 1939
o
super-homem
ego inflado
livre
autônomo
independente
consciente de si e do mundo
criador de valores e de escolhas
provedor
gentil contraparte da utilitária dona
de casa
é a criatura preferencial da
propaganda
dos carros de luxo
das viagens
dos investimentos...
o
super-homem
essa
potência
tal prazer ambíquo
instável
controverso
problemático
é
sempre uma representação
superficial
e infantil do si mesmo…
bufão simplório estúpido e
fanfarrão
é capaz de ir do zero ao infinito
em busca de uma necrose do septo
ou disfunção erétil incurável
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