La Madre, Umberto Boccioni, 1909
Olho
minha mãe
Serena,
na poltrona…
Minha
mãe quer dormir
O
sono
Que
jamais dormiu
Minha
mãe está pálida
Geme
baixinho
Um
gemido sem sentido
Seria
dor
Não
fosse ela dizer
Que
não há nenhuma dor
E
geme mesmo assim
Esse
obscuro temor
-
Que será?, balbucia
E
a sua melhor resposta
É
pedir um beijo…
Mas
nada de despedida, avisa
Que
beijo não tem ocasião
-
Quero apenas um beijo,
O
adeus vem depois.
Maravilha, Paulo!
ResponderExcluirArrepiante! Foi só o que consegui manifestar diante deste poema. Até minou água nos meus olhos. Parabéns, amigo!
ResponderExcluirConcordo plenamente Saint-Clair.
Excluir