Happy Long Life, Kazuaki Tanahashi, 2011
1.
Um pensamento órfão
Me
assaltou e roubou-me a culpa
Pensei
em correr atrás
Reivindicá-la
de volta… Porém,
Sigo
sem esse pedaço de mim:
Desisti
dos seus doídos conselhos
2.
Cada um tem seu jeito e eu desajeitado
Preocupo-me
em parecer outra coisa…
Sobrevivi
na alegre presunção de menino
Que
mentia para fugir da agonia.
Agora
desconfio que a verdade
Seja
por demais ordinária.
3.
Ah, o medo que dá... A loucura
A
insensatez, o desvario confesso...
Algo
mudaria, se revelasse
Que
detesto carregar sacolas?
O
fato do poema não chorar
Nem
sentir saudade, ilumina
O
ritmo natural das coisas:
- Quem nasce quer ser feliz.
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