Getaway, Michel Bell, 2009
Antes
que nos seduza o atropelo
E os
fogos de artifícios dancem nas pupilas
Devemos
saudar os ancestrais
Manter
o controle da pressão arterial
E
trabalhar para que os idiotas sofram a devida epifania
Vem,
amor…
Nesse
mundo de espertos é preciso saber fingir
Afinal,
a verdade é esse monopólio fascinante
Envolto
em efeitos especiais ao gosto da horda tagarela
Sequiosa
por novas fofuras para logo mais no mercado
Sigamos,
em meio a esse tsunami de enérgicos sugadores
Nós,
os nascidos para partir, e evitemos
Qualquer
desvio ou atrasos em nossos compromissos
Pois é belo fazer
escolhas e não ter obrigações
Quem vive pleno de
liberdade pode morrer em paz
Atento ao
desassossego que continua a vicejar lá fora
Sinta-se bem: O
poema começa agora…
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