Moon Over Alabama
Ricard Lindner, 1963
“Todas as artes
contribuem para a maior
de todas as artes:
a arte de viver”
Bertolt Brecht (1898-1956)
Vamos, dê-me tua mão
Sigamos em direção ao bar mais
próximo.
E não me pergunte porque faço isso,
eu não sei, apenas sigo
Em direção à penúltima mesa, porque
a última
A que tem meu nome inscrito, está
longe
Tão longe quanto esta lua, a Lua Cheia
do Farol.
Oh, Lua Tramontana
Lua encantada, adeus.
Veja como brilha aquele olho, a
passagem
Buraco na muralha intransponível do
céu.
Aquele brilho é por nós, amiga,
alegre-se
Acene, acene, é hora de cantarmos
gratidão
Oh, Lua Tramontana
Lua encantada, adeus.
Chegaremos a um novo trago, nós
os órfãos
Desde ontem, quando nos demos conta do
bar distante
Mostre-me o caminho seguro da tua mão enquanto
Abala-me o soluçar da lua, a Lua
Cheia do Farol.
Oh, Lua Tramontana
Lua encantada, adeus.
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