Dawn, W.A. Bouquereau, 1881
O mito é a meta
E isso é só metade
Sigo nesse esforço
Esqueço de todo credo
Se calo, sei que padeço
Se grito, certo estremeço
Em todo começo choro
Em todo fim entristeço
E se os passos meço
É que vivo onde faleço
O que trago inconfesso
É simples, é só
excesso
Essa pedra de tropeço
Inteira o meu avesso
Se não posso o que peço
Vou pra onde amanheço
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