Attic Memories, Norman Rockwell, 1925
O esquecimento não
sobrevive ao sonho.
A quantidade de pontos
existentes no Universo é a mesma que existe num centímetro.
Contar é comparar duas
séries.
Apenas duas datas resumem
uma vida: nascimento e morte.
Viver é uma simulação
arriscada. Ainda mais quando se procura serviço
público de qualidade, jornalismo isento e amor desinteressado.
Por conta de uma doença
hereditária, garota mata os pais, se suicida e deixa bilhete: “Olha
a merda que a gente fez”.
Numa sociedade onde
faltam sábios, vicejam espertos.
Não resistia à crítica:
Tinha rabo preso e telhado de vidro.
Um ignorante orgulhoso,
além de burro é ingrato – cumpre a lei por recompensa. Moralmente culpável,
realiza menos do que a lei exigia.
O valentão, que gostava
de fazer chorar as meninas, acabou endemoniado de tanto vigiar o
inferno.
Quem se vende por
centavos, jamais chega a milhão.
Um sonho generoso acaba
em porrada e o agressor, na delegacia, confessa: Nós somos católicos,
pô.
Ela, repleta de memória,
nunca foi tola mas, ignorava o prazer intelectual.
O homem de gênio o é
graças a mediocridade.
Toda identidade pessoal
reside na memória. Anulada esta temos o idiota.
Todos os homens são
capazes de todas as ideias. Só que uns as registram primeiro.
A história é: Um fato e
suas várias versões.
Seu registro é bem singular! A memória é tão complexa, e o poema diz muito sobre ela!
ResponderExcluirAbraço do Pedra
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