Antoni Tapies, Head, 1995
Meu velho
pai
Morre e
ressuscita
No
solstício de verão
Meu velho
pai é mágico
Zela por
minha vida
Neste
mundo e além
Meu velho
pai
É
grande, é forte, é sábio
Conhece
todos os meus pecados
Meu velho
pai
Jamais
esquece minhas súplicas e
Deleita-se
com a minha contrição
Coitado
do meu velho pai
Impossível
conceder-lhe o direito
De envelhecer naturalmente.
Beleza de texto!
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