Homem na Janela, Foto de Victor Vieira, no Flickr
Jaz pequena flor
Na calçada roxa
Dança contente
Uma safira rara
No refúgio da janela
Olá me diz o bentevi
Minh'alma boceja e vela
O ar frio que a luz
pondera
Nesta quase primavera
Sinto o gosto, quem me
dera
Boca enfeitada de
beijos
Pousam olhos quase
puros
Lascívias asas
brotadas
Desse olhar prematuro
Pousado lerdo na
neblina
Arauto da manhã,
obscuro
Um chuvisco de saudade
Demorados olhos tardam
Anoitece, os olhos
cardam
Sonhos de memória
tecelã
Muito bom!
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