O Velho Homem Triste, Van Gogh
Vou no rumo,
Dizia meu avô -
Analfabeto de letras
Que não lhe dissesse respeito.
Pra que cálculo,
Se adivinhas
Após o jantar
Era apenas diversão?
- O que é que é, é teu mas os outros usam mais?
Ia no rumo, meu avô
Quase sempre acertou.
No dia que pensou
Ter dado o pulo do gato
A vida, ingrata, o despejou.
Foi assim, meu avô,
O ingênuo ladino...
Ensinando-me a contar.
As marcas indeléveis que nos deixaram nossos avós.
ResponderExcluirE aposto que ainda continuas a aprender com ele, pois os ensinamentos dos mais velhos são eternos.
ResponderExcluirQue pena que eu nunca esteja para receber tua visita, meus poderes ainda não chagaram a tanto, mas prometo-lhe que qualquer dia desses irei entrar janela adentro em tua morada e deixar uma suave brisa de cheiro de maracujá.
Um beijo meu rei.
Sou-lhe total,mente fiel e grata.
Íris Pereira
Tive que voltar aqui, enrolar-me em um cobertor de lâ marrom e criar coragem para dizer: Quem é este cavalheiro fiel e doutor da sabedoria que tem um nome tão misterioso e nobre quanto o quem possui: Sant-Clair Mello.
ResponderExcluirEle existe de fato?
Tornei-me sua admiradora e fã, não me considere audaciosa, eu sou de fato, mas com um . de timidez.( Será)
Caríssimo,
ResponderExcluirConfesso a você, Paulo, que não domino nem a leitura dos poemas, mas os teus verosos sempre me lembram algo que a própria alma já conhece. De fato, teus versos são fascinantes e inspiradores. Sublimes!
Já te disse, você é um grande escritor!
Um abraço de seu leitor,
Ricardo.
PS.: Escolheste muito bem a reprodução de Van Gogh. Perturbadora!
Que bom que foi me ler.
ResponderExcluirTornou meu dia cinza
um pouco colorido.
Linda noite de quinta.
Bjins entre sonhos e delírios
Ah, Paulo, esse é o lado mais cruel da vida: Exatamente no momento em que entendemos o engendramento dela, ela manda o tempo e a morte nos cobrar a conta.
ResponderExcluirMeu avó também me ensinou uma infinidade de coisas, que hoje já passei para meus filhos.
Tia escrita é rica, vívida e envolvente.
Abraços mil