Velha fonte, Maíra,
Cadê teus varões, amada?
Cercada de ilhas ralas,
Leito frouxo de carícias
– Realismo extenuante...
É este o resultado do teu pragmatismo,
Um relés beijo de moeda?
Onde os templos, guerreiros, armas, jornadas,
Ó presença incauta de soldados?
E essa dor povoada de embustes
Contínuos parasitas de histórias
Novos ricos em catedrais fabulosas
Caótico melodrama somatizado de pragas
Oh, Maíra, ervas não te bebem mais
Filtros não te alucinam
Chutaram tuas artes em teimosos carnavais
Diremos algum dia a palavra mágica
Que drible o lodo que ruína tuas veias?
Todas as palavras travaram, Maíra
Restou esta síntaxe, o eco destas frases
Retórica pueril, vazia de nome
O nome que não tens mais
Ei!!
ResponderExcluirMaravilha de versos
"Todas as palavras travaram, Maíra
Restou esta síntaxe, o eco destas frases
Retórica pueril, vazia de nome
O nome que não tens mais"
Saudades daqui.
E cade voce tambem la no meu canto?
Bjins entre sonhos e delírios
Sempre feliz ao lê-lo.
ResponderExcluirDeusa Maíra e teus escritos, velhas fontes.
abração